(Prometo que as próximas postagens serão mais curtas, mas nesta tenho muito para falar... Coisa de “mãe” que vê o rostinho do filho pela primeira vez.)
A partir de agora começaremos a postar mensagens de nossos visitantes, notícias e textos de reflexão sobre separação, opinião de especialistas e tudo o mais que formos encontrando de interessante sobre o assunto.
Mas quero que esta primeira mensagem seja também o primeiro depoimento pessoal sobre divórcio.
Você poderia perguntar: Se eu, Eliane, não sou separada, como posso ter escrito um livro sobre divórcio? Que experiência tenho eu para falar sobre isso?
Nenhuma e, ao mesmo tempo, todas.
Primeiro, não estive sozinha para compor esses dois livros. Li pelo menos quatro obras sobre o assunto. Principalmente, contei com a colaboração de muitos profissionais e tenho de agradecer a todos eles – nenhuma informação inserida no livro é fruto de “achismo” e gostaria que seus nomes também figurassem nas capas... Tenho de agradecer especialmente às jornalistas Ocimara Balmant e Silvana Tavano, sem as quais esses livros ainda estariam em projeto, e não em minhas mãos, após cerca de cinco meses de intenso trabalho conjunto. (Mais adiante está o nome de toda a equipe.)
Segundo, sou filha de pais divorciados que nunca viveram bem juntos e que se separaram definitivamente (após algumas tentativas) quando eu tinha 12 anos. Não foi NADA fácil, e posso dizer que minha vida foi moldada em grande parte pelas experiências daquela época. Também por isso, a questão “filhos” recebe tanta atenção em ambos os livros, Divórcio para elas e Divórcio para eles. Se, depois de lê-los, os casais em separação ou já divorciados puderem lidar melhor com os diversos aspectos desse processo e, principalmente, souberem conduzir com mais amor e equilíbrio a relação com os filhos, o trabalho de toda essa equipe terá valido a pena.
Terceiro, como sugerem as estatísticas, seria muito difícil não se estar cercado de separações – amigáveis ou não. Amigos, familiares, colegas de trabalho... Hoje conto cinco casais, alguns bem próximos, outros nem tanto, que estão no antes, no durante ou no depois do divórcio.
Por último, mas não menos importante, partimos das experiências relatadas por nossos entrevistados para colher os espinhos mais frequentes dessa jornada e os caminhos encontrados.
Fica aqui, agora, o convite para você escrever e participar.
Nossa equipe (sempre por ordem alfabética):
Pesquisa e entrevistas
Janette Bacal
Ocimara Balmant
Silvana Tavano
Consultores técnicos
Adriana Maria Carbonell Gragnani (advogada de família e socióloga)
Adriano Ryba (presidente da Abrafam – Associação Brasileira dos Advogados de Família)
Deborah de Paula Souza (psicanalista)
Patrícia Fajnzylber (advogada especialista em Direito de Família)
Silvana Occhialini (psicoterapeuta)
Silvia Petrilli (psicóloga, psicoterapeuta especializada em crianças)
Projeto gráfico e diagramação
Sérgio, da Megaart Design
Capa
Leandro Brás
Victor Bittow
Revisão e leitura crítica
Heloísa Schiavo
Leandro Rodrigues
Gráfica
Profissionais da Cromosete Gráfica e Editora Ltda. (agradecimento especial ao Marcelo)