segunda-feira, 28 de setembro de 2009


Posição da igreja católica

Há alguns dias, em uma entrevista para um jornal, me foi perguntado se certas orientações religiosas ainda constituíam uma força atuante contra o divórcio. Me parece que os protestantes são mais tolerantes com a separação, mas a igreja católica segue irredutível. Como este blog é informativo, e não um mero palanque para ideias desta ou daquela corrente de pensamento, achei por bem divulgar aqui as opiniões do papa em um pronunciamento recente sobre o assunto. No mínimo, dá um bom debate...
Vejam a notinha:

"O papa Bento XVI disse, na sexta-feira, no Vaticano, que as chamadas 'famílias ampliadas' – reconstruídas após um divórcio – estão arruinando a vida de muitas crianças, que se sentem órfãs 'não por ficarem sem pais, mas por terem muitos'.
Segundo o pontífice, a igreja não pode se manter indiferente às separações e aos divórcios, que arruinam casas e causam danos aos filhos, já que as crianças precisam ser instruídas e educadas.
O papa ressaltou que a família está baseada no casamento de um homem e uma mulher e que, na sociedade atual, 'existem forças que parecem querer demolir o berço natural da vida humana'.
– Desse modo, encorajo os sacerdotes e os centros pastorais das dioceses a acompanhar as famílias, para que não sejam iludidas e seduzidas por certos estilos de vida relativistas, que as produções cinematográficas, televisivas e de outros meios de informação promovem – afirmou."

http://www.cot.org.br/noticias/divorcio-e-fim-da-familia-diz-papa-bento-xvi/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Concurso do portal Terra

Os livros estão participando do concurso cultura do Terra.
Acesse e participe:

http://www.terra.com.br/diversao/promocao/divorcio_form.htm

HOMENS VÃO AO MÉDICO POR PRESSÃO DA MULHER

Se, neste momento, você não está com uma mulher em sua vida, leia com atenção o texto deste link e, como digo no livro, aprenda com as mulheres como se cuidar:

"As mulheres, que têm o hábito de cuidar bem de sua saúde, são responsáveis também pela ida dos homens ao médico. É o que mostra um levantamento realizado pela seção paulista da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU-SP) com 97 de seus associados, a propósito do lançamento da Política Nacional de Saúde do Homem no final da semana passada. Os urologistas apontaram que 50% de seus pacientes vão ao consultório médico por pressão da esposa ou da namorada."


http://www.maxpress.com.br/noticia.asp?TIPO=PA&SQINF=394757&EDIT=MS

Projeto de Lei define e penaliza a alienação parental

Importante saber e acompanhar:

DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, FILHOS e Alienação Parental – CRIME – O pai ou a Mãe que coloca ou induz a criança a ficar contra um dos pais Comete Crime. É o que propõe o Projeto de Lei 4.053/2008 aprovado pela Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados.

Rilke, sempre Rilke

“Não se pense que tudo o que é forte e belo termina feio e ordinário.”

Sou fã de carteirinha do poeta Rilke. Sempre me surpreendo com o modo como ele consegue dizer coisas tão sérias, profundas, universais, da maneira mais simples (nunca simplória), e nos tocar tão de perto, bem nos pontos em que nos debatemos para tentar entender, um pouco que seja, o que significa, afinal, ser humano.

Busco, é claro, reflexões que digam respeito às separações, mas como não estender a outros campos a frase acima?

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprova divórcio pela internet

Um projeto de lei aprovado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado permitirá que processos de divórcio sejam feitos pela internet. Bastará o casal tomar a decisão de comum acordo e acertar a partilha de bens, pensão alimentícia - se houver - e mudança na forma dos nomes. A medida, no entanto, só valerá para casais sem filhos menores de idade ou incapazes.

Leia mais em...

http://informativopolitico.blogspot.com/2009/09/ccj-do-senado-aprova-divorcio-pela.html

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Alguns sites e blogs sobre divórcio e paternidade

http://www.paisparasemprebrasil.org/

Associação de Pais e Mães Separados
www.apase.org.br

Associação Brasileira de Terapia Familiar
www.abratef.org.br

Os livros chegaram da gráfica!!!

(Prometo que as próximas postagens serão mais curtas, mas nesta tenho muito para falar... Coisa de “mãe” que vê o rostinho do filho pela primeira vez.)

A partir de agora começaremos a postar mensagens de nossos visitantes, notícias e textos de reflexão sobre separação, opinião de especialistas e tudo o mais que formos encontrando de interessante sobre o assunto.

Mas quero que esta primeira mensagem seja também o primeiro depoimento pessoal sobre divórcio.
Você poderia perguntar: Se eu, Eliane, não sou separada, como posso ter escrito um livro sobre divórcio? Que experiência tenho eu para falar sobre isso?
Nenhuma e, ao mesmo tempo, todas.

Primeiro, não estive sozinha para compor esses dois livros. Li pelo menos quatro obras sobre o assunto. Principalmente, contei com a colaboração de muitos profissionais e tenho de agradecer a todos eles – nenhuma informação inserida no livro é fruto de “achismo” e gostaria que seus nomes também figurassem nas capas... Tenho de agradecer especialmente às jornalistas Ocimara Balmant e Silvana Tavano, sem as quais esses livros ainda estariam em projeto, e não em minhas mãos, após cerca de cinco meses de intenso trabalho conjunto. (Mais adiante está o nome de toda a equipe.)

Segundo, sou filha de pais divorciados que nunca viveram bem juntos e que se separaram definitivamente (após algumas tentativas) quando eu tinha 12 anos. Não foi NADA fácil, e posso dizer que minha vida foi moldada em grande parte pelas experiências daquela época. Também por isso, a questão “filhos” recebe tanta atenção em ambos os livros, Divórcio para elas e Divórcio para eles. Se, depois de lê-los, os casais em separação ou já divorciados puderem lidar melhor com os diversos aspectos desse processo e, principalmente, souberem conduzir com mais amor e equilíbrio a relação com os filhos, o trabalho de toda essa equipe terá valido a pena.

Terceiro, como sugerem as estatísticas, seria muito difícil não se estar cercado de separações – amigáveis ou não. Amigos, familiares, colegas de trabalho... Hoje conto cinco casais, alguns bem próximos, outros nem tanto, que estão no antes, no durante ou no depois do divórcio.

Por último, mas não menos importante, partimos das experiências relatadas por nossos entrevistados para colher os espinhos mais frequentes dessa jornada e os caminhos encontrados.

Fica aqui, agora, o convite para você escrever e participar.


Nossa equipe (sempre por ordem alfabética):

Pesquisa e entrevistas
Janette Bacal
Ocimara Balmant
Silvana Tavano

Consultores técnicos
Adriana Maria Carbonell Gragnani (advogada de família e socióloga)
Adriano Ryba (presidente da Abrafam – Associação Brasileira dos Advogados de Família)
Deborah de Paula Souza (psicanalista)
Patrícia Fajnzylber (advogada especialista em Direito de Família)
Silvana Occhialini (psicoterapeuta)
Silvia Petrilli (psicóloga, psicoterapeuta especializada em crianças)

Projeto gráfico e diagramação
Sérgio, da Megaart Design

Capa
Leandro Brás
Victor Bittow

Revisão e leitura crítica
Heloísa Schiavo
Leandro Rodrigues

Gráfica
Profissionais da Cromosete Gráfica e Editora Ltda. (agradecimento especial ao Marcelo)